Para garantir o sucesso da sua empresa é necessário conhecer o limite de rentabilidade.

Limite de rentabilidade na contabilidade analítica: onde está o ponto de equilíbrio?

Todos os empresários devem estar cientes de uma coisa: vender e ganhar dinheiro são duas coisas muito diferentes. Por outras palavras, o volume de negócios e o lucro nem sempre andam de mãos dadas. Para controlar estes fatores e garantir o sucesso da empresa e não apenas o seu prejuízo, é necessário conhecer o ponto de equilíbrio. Continue a ler para saber como calculá-lo!

1. O que é o limite de rentabilidade

Se se está a perguntar o que é o ponto de equilíbrio de uma empresa, é o ponto em que as receitas totais e os custos totais da empresa são iguais. Por outras palavras, é o momento-chave em que uma empresa deixa de perder dinheiro e, a partir desse ponto, começa a ter lucros.

O ponto de equilíbrio é o volume de vendas necessário para cobrir os custos fixos e variáveis de uma empresa. A partir desse ponto, começam a registar-se lucros. Para o calcular, é necessário dispor de uma contabilidade de custos precisa.

Neste ponto, é igualmente importante conhecer bem os conceitos de rentabilidade económica e de rentabilidade financeira. Esta última relaciona todos os lucros após a subtração de juros, impostos e despesas. No entanto, no primeiro caso, trata-se do lucro antes de todos estes fatores. É necessário ter este facto em conta ao determinar o ponto de equilíbrio.

2. Diferenças entre empresas de serviços e aquelas que vendem produtos

Na determinação do ponto de equilíbrio contábil, existem diferenças dependendo do tipo de empresa. Nas empresas que se dedicam à prestação de serviços, a conta costuma ser mais simples. Começará a haver benefícios e lucros quando for faturado o necessário para cobrir as despesas. Isso é conhecido como limite de lucratividade.

Porém, aquelas empresas que se dedicam à venda de produtos merecem atenção especial. A razão é que, neste caso, o cálculo não será tão simples e a sua realização poderá ser um pouco mais complicada. A razão é que, além dos gastos fixos da atividade, existem também outras variáveis, como o custo do produto. Além disso, essas despesas variáveis podem aumentar ou diminuir dependendo do volume de vendas em determinado momento.

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3. Diferença entre despesas fixas e variáveis

Por sua vez, existe uma clara diferença entre as despesas fixas e variáveis de uma empresa. Conhecê-los a fundo também deve ser uma prioridade no cálculo do limite de rentabilidade.

3.1. Despesas fixas

Os custos fixos são definidos como custos cujo montante é invariável e conhecido antecipadamente. Além disso, a empresa normalmente tem-nos de forma constante, independentemente de haver mais ou menos atividade num determinado momento. Por outras palavras, têm de ser pagos mensalmente, independentemente do facto de a empresa ter fechado para férias. Estes podem ser os seguintes:

  • Renda de escritórios.
  • Salários dos empregados.
  • Seguro automóvel da empresa.

3.2. Despesas variáveis

As despesas variáveis são aquelas cujo montante ou mesmo existência está relacionado com o volume de vendas ou de produção. Por outras palavras, podem ser maiores ou menores consoante as vendas aumentem ou diminuam. Um gasto variável pode ser o custo das mercadorias, mas também o custo do transporte. Quanto mais vendas houver, mais encomendas terão de ser entregues, pelo que o custo de transporte aumentará. No entanto, se não houver vendas, o custo de transporte será zero.

4. Como o ponto de equilíbrio é calculado

Manter as receitas e os custos de uma empresa sob controlo é fundamental para calcular o ponto de equilíbrio ou o limiar de rentabilidade. Para efetuar o cálculo, é necessário saber o número de unidades de um produto que a empresa deve vender para cobrir todas as suas despesas, tanto fixas como variáveis. A partir do montante resultante, a empresa começará a obter lucros da sua atividade.

Existe uma fórmula simples para calcular este valor:

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Limite de rentabilidade = Despesas fixas totais / Margem de contribuição

Nesse sentido, é importante ter em mente que a margem de contribuição é a seguinte:

Preço de Venda – Despesas Variáveis

Esta fórmula pode ser adaptada a qualquer tipo de empresa com o objetivo de conhecer o ponto de equilíbrio e saber, à partida, qual o montante a faturar para começar a ter lucro e não apenas prejuízo, o que logicamente leva à necessidade de encontrar o ponto de equilíbrio.

5. O ponto de equilíbrio na contabilidade de custos

O ponto de equilíbrio na contabilidade analítica é o ponto em que o total das receitas é igual ao total dos custos e despesas financeiras da empresa. Quando o volume de negócios é inferior a este valor, a empresa está a ter prejuízo e, portanto, não tem recursos financeiros suficientes para fazer face às suas despesas mensais.

Por isso, é fundamental que as empresas encontrem o ponto de equilíbrio para terem sucesso e saúde financeira e para saberem se devem optar por uma estratégia de redução de custos ou de aumento de vendas. Caso contrário, a empresa só sofrerá perdas e prejuízos.

6. Soluções para melhorar a contabilidade da sua empresa

A digitalização pode ser uma forma mais inteligente de manter os custos sob controlo. Para isso, a Tickelia pode tornar-se uma das melhores soluções ao seu alcance. Trata-se de um software capaz de melhorar a gestão das despesas de uma empresa utilizando a digitalização e a automatização dos processos como eixo central do seu funcionamento.

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Sobre a pessoa que escreveu este artigo
Oscar Llonch
- CRO y Socio en Inology

Engenheiro Industrial pela Universitat Politècnica de Catalunya, Oscar Llonch é Chief Revenue Officer e Sócio na Inology, onde lidera a estratégia comercial de soluções SaaS como Tickelia, Marino ERP, Nubhora e Ficufy, impulsionando a digitalização e automatização de processos empresariais. Com mais de 11 anos de experiência, trabalhou para otimizar o desempenho e o crescimento das empresas através de soluções tecnológicas inovadoras.


Sobre Oscar Llonch

Apaixonado por tecnologia e liderança empresarial, desempenhou um papel fundamental na criação e escalabilidade de soluções que transformam a gestão de receitas, despesas e recursos empresariais. Ao longo da sua carreira, geriu equipas comerciais, desenhou estratégias de produto e abriu novos mercados, sempre procurando a máxima eficiência e sustentabilidade no crescimento das organizações.

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