A licença de paternidade em Portugal permite aos pais acompanharem o bebé, promovendo equilíbrio entre vida profissional e familiar.

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Licença de Paternidade em 2025: Tudo o que precisa de saber

A chegada de um filho é um momento marcante na vida de qualquer família, e a licença de paternidade permite que os pais acompanhem os primeiros dias do bebé, garantindo um maior equilíbrio entre vida profissional e pessoal. Em Portugal, esta licença tem vindo a sofrer alterações ao longo dos anos, visando uma maior igualdade entre progenitores e o reforço do apoio às famílias.

Pontos Chave

  • Duração da licença de paternidade: O pai tem direito a 28 dias obrigatórios e 7 dias facultativos em 2025.
  • Direitos dos trabalhadores: Trabalhadores por conta de outrem e independentes podem usufruir da licença, desde que cumpram os requisitos de descontos.
  • Remuneração: A licença de paternidade é remunerada a 100% do salário bruto, com base na remuneração de referência.
  • Impacto para as empresas: A concessão da licença pode implicar reorganização interna e aumento de custos, mas contribui para a promoção de políticas familiares mais equilibradas.

1. O que é a licença de paternidade?

A licença de paternidade corresponde ao período de ausência do trabalho concedido ao pai após o nascimento de um filho. Em Portugal, esta licença é obrigatória e remunerada, garantindo que o pai possa apoiar a mãe e o bebé nos primeiros dias de vida.

A legislação portuguesa prevê dois tipos de licença de paternidade:

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  • Licença obrigatória, que deve ser gozada nos primeiros dias após o nascimento.
  • Licença facultativa, que pode ser usufruída dentro de um determinado período.

2. Duração da licença de paternidade em 2025

2.1. Licença obrigatória

O pai tem direito a 28 dias consecutivos de licença obrigatória, pagos a 100% da remuneração de referência, desde que tenha efetuado os descontos para a Segurança Social.

  • 5 dias úteis devem ser gozados imediatamente a seguir ao nascimento do bebé.
  • Os 23 dias restantes podem ser gozados de forma seguida ou intercalada dentro das primeiras 6 semanas após o nascimento.
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2.2. Licença facultativa

Além dos 28 dias obrigatórios, o pai pode usufruir de mais 7 dias úteis de licença facultativa, desde que sejam gozados em simultâneo com a licença parental da mãe.

Isto significa que, no total, o pai pode ter direito a até 35 dias úteis de licença.

3. Quem tem direito à licença de paternidade?

Têm direito à licença de paternidade:

  • Trabalhadores por conta de outrem inscritos na Segurança Social.
  • Trabalhadores independentes que tenham efetuado os descontos necessários.
  • Funcionários públicos e trabalhadores do setor privado, desde que cumpram os requisitos legais.
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Para beneficiar da licença, o pai deve comunicar a intenção de usufruir deste direito à entidade empregadora com a devida antecedência e apresentar os documentos necessários.

4. Quanto se recebe durante a licença de paternidade?

A licença de paternidade é remunerada a 100% do salário bruto do trabalhador, desde que este cumpra os critérios de descontos para a Segurança Social.

A remuneração é calculada com base na remuneração de referência, ou seja, na média dos rendimentos declarados nos últimos 6 meses antes do segundo mês anterior ao nascimento do bebé.

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Se o trabalhador não cumprir os critérios exigidos, poderá ter direito a um valor reduzido ou mesmo não receber apoio da Segurança Social.

Saiba tudo sobre a licença de paternidade em 2025 em Portugal: duração, direitos, remuneração e impacto para as famílias e empresas.

5. Como pedir a licença de paternidade?

O pedido de licença de paternidade deve seguir alguns passos essenciais:

  1. Comunicar ao empregador a intenção de gozar a licença com antecedência mínima de 5 dias antes do início previsto.
  2. Apresentar a certidão de nascimento do bebé assim que disponível.
  3. Submeter o pedido à Segurança Social, caso o pagamento da licença seja feito diretamente pelo Estado.

No caso dos trabalhadores independentes, é necessário submeter o pedido de subsídio diretamente na plataforma da Segurança Social.

6. Qual o impacto da licença de paternidade para as empresas?

A concessão da licença de paternidade tem impacto na gestão de recursos humanos das empresas. Alguns dos desafios incluem:

  • Necessidade de reorganização interna para cobrir a ausência do trabalhador.
  • Aumento dos custos associados ao pagamento da licença (para empresas que pagam diretamente e depois são reembolsadas pela Segurança Social).
  • Promoção do equilíbrio entre vida pessoal e profissional, fator que pode aumentar a satisfação e retenção dos colaboradores.

Com um planeamento adequado, as empresas podem minimizar o impacto e garantir um ambiente de trabalho mais inclusivo e familiar.

7. O que esperar para o futuro?

Nos últimos anos, tem havido um esforço para equiparar as licenças de maternidade e paternidade, incentivando a partilha de responsabilidades no cuidado dos filhos. Em alguns países da União Europeia, como a Suécia e a Noruega, existem regimes mais flexíveis e prolongados.

Espera-se que, nos próximos anos, Portugal continue a evoluir nesta área, podendo haver novas medidas para:

  • Aumentar a duração da licença de paternidade para maior igualdade entre progenitores.
  • Flexibilizar o gozo da licença, permitindo períodos mais adaptáveis à realidade de cada família.
  • Criar incentivos para empresas que promovam políticas familiares mais equilibradas.

A licença de paternidade em 2025 continua a ser um direito essencial para os pais em Portugal, permitindo-lhes acompanhar os primeiros momentos do bebé e apoiar a família. Com um total de 28 dias obrigatórios e 7 dias facultativos, esta licença é remunerada a 100% e deve ser solicitada atempadamente à entidade empregadora e à Segurança Social.

Com o aumento da valorização do equilíbrio entre vida profissional e familiar, é provável que as políticas de parentalidade continuem a evoluir, trazendo benefícios tanto para os trabalhadores como para as empresas.

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Susana Jiménez
- Responsável pelo Desenvolvimento de Negócios na Inology

Graduada em Direção Comercial e Marketing pela EADA Business School, Susana Jiménez é Responsável pelo Desenvolvimento de Negócios na Inology, onde lidera a criação de canais de distribuição, a prospeção de mercado e a captação de clientes, gerando novas oportunidades para as soluções Tickelia e Nubhora.


Sobre Susana Jiménez

Entusiasta da tecnologia aplicada ao mundo empresarial, desempenhou um papel essencial na criação de redes de distribuição e no desenvolvimento de estratégias comerciais para impulsionar o crescimento no setor das tecnologias da informação. Com mais de 15 anos de experiência na gestão de grandes contas, especializou-se na prospeção e captação de novos clientes, bem como na identificação de oportunidades dentro das contas existentes.

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